terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Novas Regras para o Minha Casa, Minha Vida

O "Diário Oficial da União" publica nesta terça-feira (27) novos critérios para inclusão de candidatos no programa de construção de casas populares, cuja principal vitrine é o Minha Casa, Minha Vida (MVMV), prioridade da gestão Dilma Rousseff.
Entre os itens listados no site da DOU estão como fazer o cadastro, em quais situações é possível ser indicado para ser contemplado e os critérios de seleção do programa federal.
Entre as novas regras, informa a portaria do DOU, deverá ser reservado, no mínimo, 3% das unidades habitacionais para atendimento aos idosos.
A portaria é assinada pelo ministro das Cidades, Mário Negromonte.

Folha.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mais da metade do Minha Casa, Minha Vida será para baixa renda, diz Dilma

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse esta segunda (5) que, a partir de 2012, 60% das moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida serão destinadas a famílias de baixa renda – que recebem até R$ 1,6 mil. A previsão do governo é que 1,2 milhão de unidades sejam entregues a essa faixa da população brasileira.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma apresentou um balanço do Minha Casa, Minha Vida em 2011. Segundo ela, foram assinados 354 mil contratos para a construção de moradias. O levantamento indica ainda mais de 500 mil casas e apartamentos em fase de construção e mais de 400 mil obras concluídas este ano. Na primeira fase, o programa contabilizou 1,5 milhão de moradias.

Para a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, estão previstos investimentos de R$ 125,7 bilhões para a construção de 2 milhões de casas e apartamentos até 2014.

“Os investimentos na construção civil beneficiam a todos nós porque esse é um setor que gera muitos empregos. Ele ajuda a manter o mercado de trabalho aquecido, mesmo com a crise econômica internacional que está afetando os Estados Unidos e os países da Europa”, disse a presidenta. Segundo ela, mais de 309 mil postos de trabalho foram gerados este ano no setor.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Agenda: balanço Minha Casa, Minha Vida

A presidenta Dilma Rousseff participa hoje às 10h30 de reunião sobre o balanço do Programa Minha Casa, Minha Vida. A reunião será realizada no Palácio do Planalto.
Às 16h, Dilma Rousseff concede audiência ao ministro da Fazenda, Guido Mantega.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Etapa de cobertura

A unidade residencial está em fase de cobertura e semana que vem está em processo de revestimento.




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

UNIDADE RESIDENCIAL EM ANDAMENTO

Com a greve alguns processos foram interrompidos, mas assim que for regularizada a situação dos bancos, queremos, ao máximo, acelerar as construções.





domingo, 21 de agosto de 2011

FELIZ DIA DA HABITAÇÃO

Na pré-história os seres humanos procuram cavernas e buracos para dormir e se esconder da chuva e do frio. Com o passar do tempo começaram a surgir as primeiras cabanas de pedra, madeira e artigos naturais.
Mais alguns anos pra frente foram aparecendo habitações parecidas com as que conhecemos hoje, mas bem mais rústico e simples. O tempo foi passando e tudo foi se desenvolvendo, inclusive as moradias.
A principio as construções serviam apenas para o ser humano viver, se proteger do clima e poder dormir. Hoje existem grandes prédios pelo mundo que servem como sedes de grandes empresas multinacionais.
No dia 21 de agosto se comemora o dia da habitação, essa que tanto evolui com o passar dos anos. A habitação trata-se de um lugar onde se vive, que você ocupa como residência, ou seja, o lugar em que você mora.

domingo, 14 de agosto de 2011

TRECHO DO REGULAMENTO

Art. 2º Ficam estabelecidos, na forma deste artigo, os requisitos básicos para implantação de empreendimentos:
I - localização do terreno na malha urbana ou em área de expansão, observado o respectivo Plano Diretor, quando existente;
II - adequação ambiental do projeto;
III - infraestrutura básica que permita ligações domiciliares de abastecimento de água e energia elétrica e que inclua vias de acesso, iluminação pública e solução de esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviais; e
IV - existência ou compromisso do poder público local de instalação ou de ampliação dos equipamentos e serviços relacionados à educação, à saúde, ao lazer e ao transporte público.
Parágrafo único. As vias de acesso, de que trata o inciso III do caput deste artigo, deverão apresentar solução de pavimentação definitiva, EXCETUADOS os casos a seguir especificados:
I - nas operações de crédito destinadas à aquisição ou produção de unidades residenciais isoladas unifamiliares;
II - nas operações de crédito destinadas à aquisição de unidades residenciais unifamiliares, cuja produção ou requalificação tenha ocorrido com recursos diversos do FGTS, e integrem conjunto habitacional ou condomínio composto de, no máximo, 12 (doze) unidades; ou
III - nas operações de crédito destinadas à produção ou requalificação de imóveis residenciais que reúnam as seguintes condições:
a) localização em municípios com população limitada a 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
b) possuam entidade organizadora ou agente promotor vinculado ao setor público; e
c) contem com a doação de terreno ou infraestrutura pelo poder público local.

SAIU NO DIÁRIO OFICIAL

Confirmado, será possível financiar através do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) imóveis em ruas não pavimentadas. Saiu hoje (12) a publicação do Ministério das Cidades, no Diário Oficial, que regulamenta a construção de residência unifamiliar e de conjunto habitacional, ou condomínio, com até 12 casas em ruas sem asfalto. 
O deputado federal Mauro Mariani (PMDB/SC) até então vinha liderando diferentes mobilizações para que a decisão de proibir financiamentos de imóveis em ruas não pavimentadas fosse revista. “Devemos comemorar a publicação, afinal, esta decisão estava inviabilizando muitos negócios, tanto para as pequenas empresas da área de construção civil, quanto, e principalmente, para população ao qual o Programa foi criado, pessoas que se viam cada vez mais distantes de concretizar o sonho da casa própria”, afirma.
Em reunião na última terça-feira (9), Mauro Mariani recebeu a confirmação do Diretor Executivo de Habitação e Infraestrutura da Caixa Econômica Federal, Teotonio Costa Rezende, de que ainda este mês seriam editadas novas regras para o financiamento através do PMCMV – regulamentado hoje, com a publicação da Portaria número 363 de 2011.
Fonte: Deputado Federal Mauro Mariani

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CAI EXIGÊNCIA DE PAVIMENTAÇÃO

Brasília: Cai a exigência de ruas pavimentadas no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). A informação foi dada em primeira mão nessa terça-feira (9/8) para o deputado federal Mauro Mariani (PMDB/SC), durante audiência com o Diretor Executivo de Habitação e Infraestrutura da Caixa Econômica Federal, Teotonio Costa Rezende.
Mauro Mariani esteve reunido com o Diretor Executivo da CEF em busca de consenso na interpretação de quais imóveis podem ser financiados. O parlamentar questionou que no texto do PMCMV “em nenhum momento se faz menção de ruas pavimentadas”, o que passou a ser exigido este ano. Na ocasião, Mauro Mariani recebeu a informação de que até 31 de agosto a CEF e o Ministério das Cidades divulgarão uma normativa que regulariza e libera o financiamento em residências unifamiliar, sem a obrigação de asfalto. A norma passa a valer para até 12 unidades construídas, em empreendimentos maiores permanece a exigência de ruas pavimentadas.
“Termina o impasse que inviabilizava o mercado que surgiu com o PMCMV, tanto para os construtores, quanto, e principalmente, para o cidadão que já se programava, tinha visto seu imóvel, mas não se enquadrou na exigência da pavimentação. Exigência que encarecia ainda mais as residências. Temos, agora, a palavra do Diretor Executivo da Caixa de que este assunto está resolvido”, comemora Mauro Mariani.
Segundo Teotonio Rezende, a CEF mudou os pré-requisitos e passou a proibir o financiamento de imóveis em ruas não pavimentadas devido à precariedade de muitas construções. A medida serviu para dar uma freada no PMCMV, visando preservar a qualidade, bem como dar boas condições de moradia às famílias. Teotonio Rezende chegou a afirmar que, após a nova normativa, se algum gerente da CEF se recusar a liberar um financiamento por falta de rua asfaltada deve-se entrar em contato diretamente com este diretor.
Desde a decisão da CEF, no meio do caminho, de proibir esses financiamentos, Mauro Mariani vem se mobilizando em Brasília em busca da derrubada da exigência. Membro da Comissão de Desenvolvimento Urbano, na Câmara dos Deputados, liderou reuniões e apresentou requerimento solicitando audiência pública para prestar esclarecimentos à população e aos construtores. Para o parlamentar, a exigência não condiz com a realidade das cidades brasileiras. “Sempre uso Joinville como exemplo por ser a maior cidade de Santa Catarina e uma das mais ricas do País, porém, tem menos  de 50% de suas ruas pavimentadas”, destaca.

fonte:Dep. Federal Mauro Mariani

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MINHA CASA, MINHA VIDA


MINHA CASA, MINHA VIDA EM CARNAUBAIS/RN
ESTAMOS TRAZENDO ESSE FINANCIAMENTO AO POVO DE NOSSA TERRA DE UMA FORMA PIONEIRA. MUITOS QUE PUDERAM NÃO OUSARAM, MAS NÓS OUSAMOS. E COM MUITA FELICIDADE ESTÁ AÍ NOSSOS PRIMEIROS FRUTOS

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CONTRADIÇÃO DO TEÓRICO E PRÁTICO

""O governo federal apresentou nesta segunda-feira o “Minha Casa, Minha Vida 2″, programa habitacional que agora integra a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e prevê 2 milhões de moradias até 2014.""

brasileiros, construtores, empresários, corretores de imóveis, pedreiros, serventes, pintores, gesseiros, mestre-de-obras, engenheiros, arquitetos ou políticos se beneficiarão com a regra do calçamento obrigatório? acredito que ninguém.

*O construtor terá que fazer o calçamento, pois se esperar pelo poder público municipal o MCMV se afoga no descaso.
*Por consequência, o imóvel encarece, pois o construtor não é entidade filantrópica.
*Por sua vez a faixa de pessoas que poderiam comprar o imóvel diminui.
*Com redução no número de casas construídas reduz-se o números de profissionais trabalhando.
*Ao mesmo tempo as lojas de material de construção vendem menos
*E pagam menos impostos para o governo.

Tudo isso por um capricho da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Não estou falando que a pavimentação é uma coisa ruim, mas é uma ficção para a realidade brasileira. É desejável, é necessário, mas a realidade nossa não nos permite fechar os olhos e sonhar. Essa urbanização só será viável em longo prazo, pois não existem recursos disponíveis para cumprimento desta exigência em curto prazo e o povo precisa de moradia urgentemente, e não dá para esperar que a rua seja calçada.

COMO O GOVERNO PREVÊ 2MILHÕES DE MORADIAS COM ESSA INCRÍVEL REDUÇÃO QUE IRÁ OCORRER SE ISSO NÃO FOR MUDADO?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Faça sua simulação



Pra quem quer saber como fica as presatações de um financiamento da CAIXA. Faça já sua simulação.

Clique aqui: http://www8.caixa.gov.br/siopiinternet/simulaOperacaoInternet.do?method=inicializarCasoUso

Medida do Governo deve esfriar setor


 
JOSÉ DE PAIVA
Da Redação
A ampliação do prazo para construtores de imóveis urbanos em áreas não pavimentadas darem entrada com o processo de venda junto à Caixa Econômica Federal (CEF), até 30 de agosto, não reduz os impactos previstos para o setor imobiliário brasileiro, caso continuem valendo as exigências da medida provisória 514/09. A preocupação é que o setor sofra arrefecimento e os negócios sejam diminuídos em até 50%.
No inciso III do parágrafo 5°-A fica observado que para a construção de imóveis no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU) deverão ser observadas a existência de vias de acesso e outras medidas. Embora o documento não dê maiores especificações sobre essa exigência, entre abril e maio deste ano, o Governo Federal determinou que essas "vias de acesso" devem ser pavimentadas.
O prazo anterior para aqueles que conseguiram retirar o "Habite-se" até 30 de junho passado era o último dia 29 de julho, mas no final da tarde desse mesmo dia foi baixada nova recomendação estendendo o tempo por mais 30 dias para os construtores e 60 para a Caixa Econômica.
De acordo com o supervisor de atendimento da agência Mossoró, Robson Souza, a ampliação do limite acontece devido a falta de uma definição concreta da nova regulamentação, referente à MPV 514/09.
Para o empresário e correspondente Caixa-Aqui Higo Morais, a determinação vai gerar uma desestruturação do mercado imobiliário nacional, atingindo, principalmente, os beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida que, segundo ele, vinha levando o mercado nas costas.
Consolidado como um dos mais bem-sucedidos agentes imobiliários de Mossoró, onde o setor cresce acima da média nacional, Higo deixará de vender uma média de 100 residências por mês com a limitação imposta pelo governo. Como agente da Caixa, ele assina, mensalmente, mais de R$ 2 milhões em contratos de compra.
De acordo com ele, essa medida veio para controlar a inflação, acalmando os ânimos do mercado, que vive um boom. Só em 2011, a meta do Minha Casa Minha Vida seria de comercializar dois milhões de casas em todo o país, o que seria o dobro do ano passado. "A medida de retração pode estagnar isso; pode ser que não consigamos nem a meta do ano passado", lamenta Higo.
Em seu entender, o governo está exigindo que os construtores paguem uma conta que não lhes pertence. "Já pagamos a conta da pavimentação muitas vezes por meio dos impostos. Se formos olhar o lado crítico das coisas, talvez esses recursos até tenham sido depositados pelo governo para que os municípios façam esses projetos de expansão urbanística", critica Higo Morais.
Para ele, a Caixa Econômica é quem deveria definir se o local financiado é habitável, ou não. "Ninguém melhor do que o engenheiro da Caixa para dizer se a via dá acesso ou não para o morador", finaliza.
Pequenos reclamam prejuízos com medida
Para a pequena empreiteira de Apodi Maria Lucilene da Silva Varela, a medida a fez perder muitos negócios. "Sinto-me prejudicada porque tinha alguns terrenos em áreas não pavimentadas que vão ficar parados", reclamou. Agora, para poder se manter no setor, Lucilene precisa comprar terrenos mais caros e, com isso, praticar preços maiores para seus clientes. "Isso pode diminuir muito as minhas vendas", completa.
O construtor Danilo Vale projetou a construção de pelo menos 20 casas avulsas num dos bairros periféricos de Mossoró. Agora ele tem duas opções: ou gastar do seu bolso para fazer o calçamento ou mudar o perfil do cliente e, consequentemente, da construção. "Terei de alcançar um público que não dependa do Minha Casa Minha Vida, ou seja, alguém com poder aquisitivo maior", explicou Danilo, lamentando que provavelmente terá o seu público alvo reduzido.
Para ele, a Caixa poderia fazer uma parceria com a Prefeitura para fazer a pavimentação de algumas ruas, dentro de um sistema que já indique uma quantidade de ruas onde existem projetos de expansão imobiliária.

GRANDES
O presidente do Sindicado da Indústria da Construção Civil de Mossoró, Weber Siqueira Chaves, diz que a medida não afeta as grandes empresas porque elas já se preocupam com a infraestrutura. "As construtoras tomam todas as precauções para evitar que aconteça esse tipo de problema", enfoca. Para ele, essa medida é correta para evitar que a cidade cresça desordenadamente.
Interpretação da MPV é questionada
Agentes imobiliários e construtores não se convencem da resolução do Governo Federal, alegando que a medida provisória 514/09 exige que os imóveis pertencentes aos programas de habitação do Governo Federal precisam ter "vias de acesso", mas não exige pavimentação. "Em nenhum momento a palavra pavimentação aparece no texto", reclama o empresário Higo Morais.
O advogado Lindocastro Nogueira estranha a resolução e acredita se tratar de uma compreensão restritiva da própria Caixa Econômica. "Na concepção e aplicação da lei de loteamento, que se parece muito com a da habitação, não existe obrigação de pavimentação", disse.
De acordo com o advogado, a regularização da obra é feita no seu início e, por isso, não pode ser impetrada uma nova determinação que atinja aqueles que já aprovaram o serviço. A nova lei também não pode criar encargos a empreendimentos anteriores. "O Habite-se é o último documento, por isso uma resolução não pode se basear por ele em detrimento das primeiras liberações da obra", enfatizou.
Por isso, Lindocastro insiste em dizer que a medida trata-se de um proceder administrativo do agente financiador. "Essa interpretação quem está dando é a Caixa", acusa. "Como se trata de dinheiro público, não se pode ter uma interpretação particular", completa.

Fonte: Jornal de Fato